11 de abr. de 2009

CÚPULA

em cúpula,crápulas
contentes que acreditamos
-novamente
infelizmente
e sempre
e até quando? -
que deixariam-nos um tanto contentes
debatem/destrõem
e constrõem,
sem se sujarem
num serviço sujo,
seus castelos de contentamentos.

2
desviam/ditam
tudo em nosso corpo,
da alma ao osso;
(são deuses,eles,então?)
ditam-nos
quantos quilos comer
quantos litros beber
quantos quilômetros andar
quanto ar respirar
quantas alegrias alegrar
e tantas tristezas entristecer.

Matheus José(28/12/1988)
Membro Correspondente da Academia Brasileira de Poesia
Petropolis/Rj