23 de dez. de 2007

EREMITA


Réstia dardejante em um recôndito implume

Escasseado dos travos amargos germinados por lassidão,

Serpeante no âmago enfervecido

Despetelando-me aos desceres da noite atada há uma alvorada emudecida

Sem os gotejos voluptuosos do orvalho;uma flora agonizante.

Algemando-as,entulhando-as na reclusão,as palavras prenhes,

Dobram-se e clamam;

Onde tais opulências,naufragam,afogando-me na sudoração

Inebriada,com o desaguar das lagrimas de minhas pálpebras

Dos suspiros que nos seios tremem,

Junto,os galopes da melancolia.Da noite áspera.

Da beligerância dum percevejo crepuscular,maculando,

O que dentro em mim,está a findar.Onde.

Conmorrendo com o agora,

Convivendo com há esperança

No colo da solidão.