23 de mai. de 2008

Soneto Gregoriano

Na expressão de quem vai falecendo
esperando o repouso perfeito
a esquecer tudo que lhe foi feito
neste mundo,sonhando e gemendo.

É então,quevai lhe aparecendo
toda a mágoa escondida no peito,
e debate consigo no leito
num silêcio medonho e tremendo

revê de erros a acertos a vida
uma mescla de riso com pranto
que torná-la assim,sem muito encanto.

E de tal forma se da sua morte,
se lembrando da vida sofrida.
Fecha os olhos, lançado a outra sorte.